A exoneração da chefe de gabinete do vereador Kleberton Feitosa (PSB), durante seu tratamento oncológico, gerou grande repercussão em Várzea Grande. Questionado sobre o caso, o parlamentar afirmou que sua intenção inicial era dar suporte à servidora, inclusive sugerindo que ela se afastasse das atividades e buscasse o auxílio do INSS para realizar seu tratamento com mais tranquilidade. Segundo ele, a proposta foi feita com empatia e preocupação com a saúde da colaboradora, porém, a resposta da assessora foi inesperada, resultando em seu desligamento.
Por outro lado, a ex-chefe de gabinete se manifestou nas redes sociais com duras críticas ao vereador, acusando-o de desumanidade e falta de compromisso. Ela alegou que mesmo enfrentando o câncer, manteve sua dedicação ao trabalho, chegando a comparecer ao gabinete com a bolsa de quimioterapia. Em seu desabafo, a servidora declarou sentir-se traída, ressaltando que contribuiu significativamente para o mandato de Feitosa e que sua exoneração foi um ato de ingratidão e desrespeito, motivado por questões políticas e pessoais.
Diante das acusações, o vereador procurou se defender alegando que mantém uma postura de comprometimento com aqueles que desejam realmente servir à população. Ele negou que haja problemas de convivência em seu gabinete, apesar de reconhecer que outros colaboradores também foram exonerados recentemente. Feitosa afirmou que não compactua com comportamentos que considera incompatíveis com o ritmo de trabalho exigido, reforçando que sua prioridade é manter uma equipe engajada com o serviço público.
