O vereador de Várzea Grande, Kleberton Feitoza Eustáquio (PSB), conhecido como Feitoza, anunciou na manhã desta terça-feira (1º) que irá processar o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) após ser denunciado duas vezes pela entidade. As acusações envolvem sua atuação em unidades de saúde do município e levaram o Conselho a pedir a cassação de seu mandato.
Denúncias do CRM-MT
A primeira denúncia ocorreu em 23 de janeiro, quando Feitoza visitou a Unidade de Saúde da Família Parque do Lago durante o horário de almoço. Na ocasião, a unidade estava fechada, e o vereador gravou vídeos alegando que o local estava abandonado, publicando o material em suas redes sociais.
O segundo episódio aconteceu em 6 de março no Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande. De acordo com o CRM-MT, Feitoza teria invadido áreas restritas da unidade, gravado imagens de uma médica em atendimento e divulgado seu nome e rosto nas redes sociais. O Conselho considerou a atitude desrespeitosa e prejudicial aos profissionais de saúde, levando à solicitação de cassação do mandato do vereador por quebra de decoro parlamentar.
Vereador rebateu acusações e anuncia processo
Diante das denúncias, Feitoza se defendeu, afirmando que estava apenas exercendo sua função de fiscalizar a saúde pública do município. Ele classificou as acusações como uma tentativa perseguição política.
“O CRM-MT quer calar um vereador que está cobrando melhores condições para a população. Eles deveriam se preocupar em garantir médicos nos postos de saúde em vez de tentar intimidar meu trabalho”, declarou Feitoza.
O parlamentar anunciou que tomará medidas legais contra o Conselho e que não irá recuar de sua atuação na fiscalização dos serviços públicos.
A Câmara Municipal de Várzea Grande rejeitou, por unanimidade, o pedido do CRM-MT para instaurar um processo disciplinar contra Feitoza.
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