Na Conferência das Partes (COP 29), realizada em Baku, Azerbaijão, o vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), Luiz Pedro Bier, e o deputado federal Arnaldo Jardim, vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), se reuniram para discutir o avanço do “combustível do futuro” no Brasil. O encontro teve como principal tema a sustentabilidade, com ênfase no papel do etanol como combustível renovável, que contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para a independência energética do país.
Luiz Pedro Bier destacou a crescente importância do etanol e do milho produzido em Mato Grosso, enfatizando o papel do estado na produção desses combustíveis sustentáveis nos últimos anos.
“Estamos aqui defendendo o combustível do futuro. Mato Grosso tem se destacado na produção de etanol de milho nos últimos quatro anos. A gente tem dado um salto de produção e precisamos defender essas pautas dos combustíveis, que são ambientalmente corretos e o milho e a soja de Mato Grosso têm um papel fundamental nisso”, afirmou Bier.
O deputado Arnaldo Jardim agradeceu o apoio dos produtores mato-grossenses na discussão sobre o combustível do futuro e destacou como a produção agrícola do estado tem um impacto direto no aumento da demanda por biodiesel e etanol.
“Nós vamos aumentar a produção de etanol, que tem entre outras fontes, a produção do milho muito associado à produção da soja. Tudo isso nos dá previsibilidade, no sentido de que a demanda vai aumentar e isso fecha a conta com a produção de proteína. Então, vocês vão ter muito serviço e o justo reconhecimento, porque isso vai significar uma possibilidade de valorizar a nossa soja”, destacou o deputado.
O encontro também reforçou o compromisso da Aprosoja MT em impulsionar a transição para fontes de energia renovável, como o etanol, que além de contribuir para a redução da emissão de poluentes, favorece a independência energética do Brasil. Essa transição também fortalece a economia nacional, permitindo que o país agregue valor às suas culturas ao processá-las internamente, beneficiando diretamente os produtores. A valorização do etanol e de outras fontes renováveis de energia traz, assim, uma perspectiva de desenvolvimento sustentável e fortalecimento do setor agropecuário brasileiro.