Audiência de trio que invadiu casa e matou 2 é adiada

Fonte: Gazeta Digital, créditos da imagem: Reprodução

Audiência de instrução e julgamento da empresária Inês Gemilaki, o filho dela, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, e o cunhado dela, o operador de máquinas Eder Gonçalves Rodrigues, que estava marcada para a tarde desta segunda-feira (22), às 15h, foi remarcada para 9 de outubro, às 14h30 por determinação do juiz João Zibordi Lara, 2ª Vara de Peixoto de Azevedo (691 km ao Norte de Cuiabá).

O trio foi denunciado pelo Ministério Público (MPMT) e virou réu pela Justiça por 4 homicídios qualificados, sendo dois consumados e dois tentados. Eles são acusados de matar os idosos Pilso Pereira da Cruz e Rui Luiz Bogo e de tentar matar o padre José Roberto Domingos e o dono da casa, Erneci Afonso Lavall, por motivo fútil e utilizando-se de recurso que dificultou a defesa das vítimas. O crime aconteceu em 21 de abril de 2024.

Na data dos fatos, os 3 invadiram a residência de Ernecir Afonso Lavall em busca dele quando ocorria um almoço de família. Foram efetuados diversos disparos de arma de fogo no local onde ocorria a confraternização, impossibilitando a defesa das vítimas presentes. Os disparos realizados por Inês Gemilaki vitimaram fatalmente Pilso Pereira da Cruz e Rui Luiz Bogo e atingiram José Roberto Domingos e Erneci Afonso Lavall.

O trio chegou a ser considerado foragido, mas entregaram à Polícia Civil, no dia 23, dado que o crime ocorreu no dia 21, em um domingo.

Erneci, que sobreviveu, agora move na Justiça uma ação de indenização por danos morais e materiais contra os 3 pela invasão em sua casa, os prejuízos que foram causados e pelo trauma do ocorrido. Segundo Enerci, o fato causou “profundo abalo psicológico a ele e sua família” e pede o pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 300 mil.

As investigações apontam que o crime tinha como alvo o dono da residência, que alugou uma casa durante um determinado período para a família atiradora. Contudo, é dito que os suspeitos saíram do imóvel com dívidas e deixando o local em mau estado de conservação. Por conta dos débitos, o locatário moveu uma ação contra os inquilinos, o que motivou o crime.