O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) preferiu não se posicionar claramente no embate entre a senadora Margareth Buzetti (PSD) e o deputado Gilberto Cattani (PL), que discutiram publicamente sobre as interferências de Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, em temas como o “tarifaço” e a anistia a condenados do 8 de janeiro.
Campos afirmou que ambos exageraram em suas declarações, mas reconheceu que Eduardo Bolsonaro está equivocado ao defender punições contra o Brasil por motivações políticas.
“Eu acho que ela exagerou na palavra, né? Eu acho que até certo ponto ele está sendo exagerado em pedir punições ao Brasil. A economia brasileira não pode ser punida por problemas políticos partidários. Ela errou, mas o deputado também exagerou”, declarou.
Sobre a atuação de Cattani, o parlamentar afirmou que o colega não precisava entrar no conflito, mas atribuiu o comportamento ao radicalismo político.
“Cattani é tão radical que não precisava entrar, mas isso faz parte. O pessoal tem que parar com o radicalismo e tratar bem uns aos outros”, completou.
