DPEMT promove conscientização contra o abuso infantil em escolas

ALMT Mulheres

Conscientizar a população para que unidos lutem contra os casos de violência e abuso sexual contra crianças e adolescentes, esta foi a mensagem passada pela Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso (DPEMT) durante ações realizadas em comemoração ao Maio Laranja, mês de conscientização contra casos de violência. Comandado pela defensora pública, Cleide Nascimento, os projetos aconteceram na quinta-feira (15) no centro de eventos de Nossa Senhora do Livramento, quando crianças realizaram redações acerca do tema, e nesta sexta-feira (16) na Escola Estadual Militar Dom Pedro II (Presidente Médici) em Cuiabá.

Alunos, professores, crianças, adolescentes, pais e funcionários tiveram a oportunidade de conhecer as diversas formas de combater os casos de violência na infância e adolescência. Além disso, a defensora ressaltou a importância de que o combate a esses crimes seja feito por toda a sociedade e não apenas pelas famílias da vítimas.

“Um provérbio africano nos afirma que é preciso uma aldeia inteira para cuidar de uma criança. Assim, onde existam crianças e adolescentes, sempre deve existir uma comunidade de pessoas adultas, para além de sua família consanguínea, com capacidade para olhar e proteger os indivíduos que ainda estão se desenvolvendo”, afirma a defensora.

O dia 18 de maio foi escolhido para ser o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual, a data foi escolhida em memória de Araceli Cabrera Sánchez Crespo, uma menina de 8 anos que em 1973 foi sequestrada, violentada e assassinada em Vitória (ES). O crime brutal segue impune até hoje e se tornou um símbolo da luta pelos direitos das crianças e dos adolescentes.

Desta forma, o Maio Laranja é um mês dedicado à conscientização nacional, sendo uma forma de mobilizar para informar e, assim, prevenir abusos contra crianças e adolescentes. A cor laranja foi escolhida para representar a vulnerabilidade e a necessidade de cuidado.

“Esse ciclo de palestras é essencial para levar informação e conscientização às escolas. O abuso sexual contra crianças e adolescentes, muitas vezes, ocorre de forma silenciosa e dentro de ambientes próximos às vítimas. Ao dialogarmos com a comunidade escolar, fortalecemos a rede de proteção e empoderamos crianças, adolescentes, e educadores para reconhecerem, prevenirem e denunciarem essas violências”, conta a defensora.

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