O Luverdense, tricampeão mato-grossense, enfrenta sua pior temporada na história do Campeonato Estadual. Com apenas oito pontos conquistados na primeira fase — duas vitórias, dois empates e quatro derrotas —, o Verdão do Norte foi eliminado precocemente, marcando apenas sete gols e sofrendo 14. A campanha decepcionante contrasta com o histórico do clube, que havia disputado as fases eliminatórias em 20 das 21 edições anteriores, conquistando três títulos (2009, 2012 e 2016) e um vice-campeonato (2015).
Apesar de contar com a segunda maior folha salarial do estadual, cerca de R$ 270 mil mensais, e um investimento 35% maior em relação à temporada passada, o desempenho do time ficou abaixo das expectativas. A diretoria do clube expressou insatisfação com o empenho dos atletas, que, segundo avaliação interna, não entenderam o espírito competitivo do futebol mato-grossense.
A instabilidade também atingiu o comando técnico. Durante o estadual, o Luverdense teve três treinadores: Marcelo Caranhato, demitido após a quarta rodada; Cristian de Souza, que pediu demissão após dois jogos; e Wagner Lopes, atual comandante, que segue no cargo para a disputa da Série D do Campeonato Brasileiro em 2025.
Agora, o clube se prepara para uma reformulação no elenco e na estrutura, visando a competição nacional. Com a eliminação precoce no estadual, o Verdão do Norte busca recomeçar e recuperar o prestígio que já teve no futebol mato-grossense.
