Mulher descobre gravidez aos 8 meses: ‘Foi um susto e uma alegria’

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Isabella Medrado, da Bahia, nem suspeitava que estava grávida. Apesar de ser inesperado, ela ficou muito feliz com a surpresa. “Eu fiquei muito assustada, porém, era meu sonho ser mãe”, diz em entrevista exclusiva à CRESCER. Conheça a história!

A vida da criadora de conteúdo digital Isabella Medrado, 21, de Juazeiro, Bahia, virou de cabeça para baixo quandodescobriu que estava grávida. Se isso não fosse surpresa o bastante, ela foi informada pelo médico que já estava no oitavo mês da gestação. Mesmo com o susto, Isabella ficou muito feliz com a notícia, pois ela já estava tentando engravidar, mas sem sucesso. Ela ainda tentou alguns métodos fitoterápicos para aumentar as chances até o fim do ano passado. “Não tive nenhum sintoma da gravidez, fiz o teste em dezembro, mas deu negativo”, diz em entrevista exclusiva à CRESCER.

No entanto, pouco depois, ela engravidou, mesmo sem saber. “Passava o tempo e o único sintoma que eu sentia era cólica e azia. Fui no hospital várias vezes para tomar remédio, porque eu não aguentava de tanta dor, era tipo uma cólica, mas bem forte mesmo”, lembra. Isabella não estava menstruando, mas ela não suspeitou de nada, pois desde que sofreu um aborto espontâneo aos 14 anos, sua menstruação ficou bastante irregular, passando muitos meses sem vir. “Eu nem liguei que ela suspendeu. Na minha mente eu não estava grávida”, afirma.

Em maio, ela começou a suspeitar que estava com algum problema de saúde, como um mioma no útero. “Em julho todo mundo da minha família estava botando na minha mente que não era mioma, que eu estava grávida”, recorda. Então, apenas para desencargo de consciência, ela resolveu comprar um teste, em 19 de julho. Para a sua surpresa, o resultado deu positivo. “Eu não estava acreditando. Então, minha irmã marcou o Beta hCG no outro dia e também deu positivo“, conta.

Para ter certeza, ela ainda marcou um ultrassom, para o dia 23 de julho, que confirmou a gestação. “O médico falou que era menino e que no outro dia eu faria oito meses de gestação”, diz. Mesmo sendo algo totalmente inesperado, Isabella ficou muito contente. “Eu fiquei muito assustada, porém, era meu sonho ser mãe. Para mim foi uma coisa assim surreal, uma coisa maravilhosa descobrir que eu estava esperando um bebê, ainda mais sabendo que era um menino, que era meu maior sonho. Foi um susto, uma alegria e um medo”, destaca.

 

O parto

 

Depois da descoberta, Isabella precisou correr contra o tempo para se preparar para receber o bebê. “Passei uns dois dias assustada, aí no terceiro dia eu falei: ‘Meu Deus, e agora? Já estou com oito meses e não tenho nada do bebê'”, lembra. Felizmente, ela teve muito apoio da família e dos amigos. “Minha mãe, minha cunhada e minha irmã compraram coisas para o meu filho, meu pai comprou a cômoda. Fui ganhando roupa e, com ajuda de uma amiga minha, fiz uma rifa de fralda e arrecadei muitas, graças a Deus”, explica. Assim, ela conseguiu tudo para a chegada do filho.

Na reta final da gravidez, a barriga despontou e ela até tirou fotos para guardar de lembrança da sua gestação. Nas últimas semanas, ela precisou fazer uma acompanhamento médico bem próximo, pois ela tem pressão alta e é pré-diabética, o que pode trazer riscos para a gestação. Em 4 de setembro, ela precisou ser internada no hospital para ter o filho, quando estava com 38 semanas e dois dias de gestação.

Ela queria parto normal, por isso, começaram a indução. “Recebi 12 comprimidos, quando foi o último remédio, a médica falou que eu não estava dilatando”, recorda. Então, ela precisou fazer uma cesárea. Mas, ela ficou muito tempo esperando e começou a notar que algo não estava certo com o bebê. “Eu falei que meu filho não estava mexendo, elas olharam o coraçãozinho e deu alterado. Eu estava pirando”, lembra. Ela estava tão cansada e estressada que apagou e dormiu por um tempo. Assim que acordou, já foi avisada que estavam preparando a sala para a cirurgia.

 

‘Estamos bem’

Às 2h52 da manhã do dia 6 de setembro, Nicolas Gabriel nasceu. Mas, ele teve dificuldade para respirar e precisou receber oxigênio. “Assim que eu acordei, eu já fui para uma sala e pude pegá-lo, graças a Deus”, comemora. O menino ainda precisou ficar internado por alguns dias para observação, pois sua glicose estava baixa.

Isabella também estava com dificuldade para amamentar, seu peito chegava até a sangrar, mas ela recebeu orientações das enfermeiras e conseguiu ajustar a pega. Em 9 de setembro, eles finalmente receberam alta e a mãe está aproveitando cada minuto ao lado do filho. “Agora estamos bem. Estamos em casa”, finaliza.

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