Na manhã deste sábado (13), o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, realizou uma vistoria nas calçadas da região central da capital, acompanhado da secretária de Ordem Pública, Juliana Palhares. A ação teve como foco a reorganização do espaço público e o diálogo com os vendedores ambulantes, especialmente na Rua 13 de Junho e na Praça da República.
Durante a visita à Praça da República, em frente à agência dos Correios, o prefeito conversou com os ambulantes e reforçou o compromisso da gestão em ordenar a ocupação das vias públicas, utilizando como referência a reestruturação já realizada na Travessa Desembargador Lobo, próximo ao Ganha Tempo da Praça Ipiranga.
Durante a fiscalização, também foi identificada a prática irregular de cobrança de estacionamento em áreas públicas, como em frente ao Palácio da Instrução e na própria Praça da República. O prefeito e a secretária alertaram os cidadãos para não efetuarem pagamentos a terceiros e informaram que os responsáveis podem ser responsabilizados criminalmente.
Abilio Brunini destacou a importância de manter o diálogo com os trabalhadores informais: “Queremos organizar o espaço público de forma justa, promovendo oportunidades de trabalho e garantindo conforto e segurança para quem circula pelo centro”, afirmou.
Juliana Palhares, por sua vez, explicou que o objetivo da ação é equilibrar o funcionamento do comércio informal com os estabelecimentos fixos da região: “Estamos dialogando com os ambulantes e definindo pontos adequados para que possam atuar sem prejudicar os lojistas e sem causar aglomerações”, disse.
A Prefeitura também estuda realocar os vendedores para locais com maior fluxo de pessoas, já que muitos relataram queda nas vendas devido à baixa movimentação onde estão atualmente. Uma das medidas previstas é evitar concorrência direta entre ambulantes e lojistas, proibindo, por exemplo, a venda de produtos idênticos em frente a lojas que comercializam os mesmos itens.
Por enquanto, permanece liberada a atividade dos ambulantes na Travessa Desembargador Lobo e nos calçadões do centro, desde que cumpram a regra de não concorrer diretamente com o comércio formal. Na Praça da República, a ocupação está autorizada desde que não gere aglomeração e respeite a diferenciação de produtos.
