O deputado estadual Paulo Araújo (PP) afirmou que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) tem conspirado contra seu sucessor, Abilio Brunini (PL), para dificultar a administração do próximo gestor em Cuiabá.
Emanuel desde o primeiro momento conspirou contra o seu sucessor
Emanuel termina o mandato em dezembro e deixará uma prefeitura com desafios financeiros e estruturais que deverão ser solucionados pelo prefeito eleito.
Para Araújo, isso faz parte das “armadilhas” que o atual prefeito deixou para o próximo gestor.
“Acho que o prefeito Emanuel desde o primeiro momento conspirou contra o seu sucessor, quando deixou uma prefeitura quebrada por uma gestão inteira”, afirmou. Abilio vai ter muita dificuldade em gerir Cuiabá, porque o Emanuel colocou várias armadilhas, destruiu com todo e qualquer conceito de administração pública, de serenidade, seriedade, de honestidade, de compromisso com a população”, completou.
O deputado ainda defendeu a interferência de Abilio na escolha da presidência da Mesa Diretora da Câmara Municipal.
Segundo ele, é “natural” que o eleito queira ter no comando uma pessoa alinhada com a sua gestão e não um vereador da base de Emanuel.
“Eu não vejo nada que desabone a conduta dele na condição de prefeito de fazer articulações para ter a maioria na Câmara. Inclusive a proposta de eleger uma mesa na grande maioria com mulheres é uma iniciativa que eu apoio”, disse.
Futuro político
Araújo disse crer que, mesmo com a gestão conturbada, o projeto de Emanuel para 2026 é de se candidatar à Assembleia Legislativa.
“As informações que a gente tem de bastidor é que ele é candidato a deputado estadual, mas acho que ele não vai ter questões jurídicas e legais para poder disputar as eleições”, afirmou.
O parlamentar acredita que o mandatário deverá ter muitos problemas na Justiça após deixar o cargo. Na gestão do atual prefeito, a secretaria municipal de Saúde foi alvo de 23 operações policiais por suspeita de corrupção.
“Ele corre o sério risco do exemplo dos outros gestores, como o Silval, que foi preso após o fim do governo, no mandato parece que há uma dificuldade da justiça de poder prender. Eu acho que o Emanuel vai ter muita dificuldade, vai ter que preparar uma equipe jurídica muito boa de advogados”, afirmou.
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