ALMT empossa suplentes com históricos opostos

ALMT Mulheres

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso empossou nesta quarta-feira (18) dois suplentes com trajetórias diametralmente opostas: Baiano Filho (União Brasil), recentemente condenado por violência doméstica, e a Professora Graciele Marques (PT), conhecida por seu ativismo em defesa dos direitos das mulheres. A cerimônia de posse evidenciou os contrastes que permeiam o cenário político mato-grossense.

Baiano Filho assume temporariamente a vaga do deputado Eduardo Botelho (União Brasil), que se afastou por motivos de saúde. Esta é a terceira vez que o suplente ocupa uma cadeira na ALMT. Paralelamente, a Professora Graciele Marques substitui o deputado Lúdio Cabral (PT), tornando-se uma das poucas mulheres em exercício na atual legislatura – apenas quatro das 24 vagas são ocupadas por parlamentares do sexo feminino.

A Professora Graciele chega à Assembleia com um histórico de luta por causas sociais. Durante seu mandato como vereadora em Sinop (2021-2024), enfrentou casos de violência política de gênero, que resultaram em investigação do Ministério Público Estadual no ano passado. Agora, ela pretende priorizar pautas como o fortalecimento da agricultura familiar e a proteção de grupos vulneráveis.

Em contraste marcante, Baiano Filho carrega a condenação por agredir sua companheira em agosto de 2023. O episódio, registrado dentro de um veículo após consumo de bebidas alcoólicas, foi presenciado pelo filho do casal. Imagens da vítima com lesões faciais circularam amplamente nas redes sociais, dando maior visibilidade ao caso. A condenação judicial ocorreu em abril deste ano, poucos meses antes de sua nova investidura como parlamentar suplente.

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